Chegava a tão esperada semana de número 37.
Voces podem imaginar o quanto eu aguardava por isso. Queria ser mãe, queria voltar ao meu peso normal, queria finalmente pegar no colo os meus anjinhos que só conhecia pelo ultrassom (e pelos chutes, claro), queria levá-los para casa, comecar a nova vida logo...
Fui para a maternidade de malas prontas para fazer o último exame e lá estava Manuela escondida novamente (ela sempre foi muito tímida na minha barriga, desde o sétimo mês que já não conseguíamos medí-la direito porque a danadinha ficava escondida atrás do irmão).
Por esse motivo resolvemos fazer a cesariana naquele mesmo dia. Saí da sala de exames direto para a cirurgia - nervosa, claro, nunca tinha feito nenhuma operação antes. E foi aí que tudo começou...
Tratei logo de mandar embora o nervosismo (estava gelada e tremendo) fazendo inspirações profundas e me imaginando num lugar onde eu sentisse bem estar, conforto e seguranca. Fui viajando nessa história e respirando calma e profundamente até que me tranquilizasse totalmente.
Quando já estava calma, a médica entrou com seus assistentes e comçamos o parto.
Que incrível! E não é que a gente não sente nadinha mesmo...
Fiquei lá, deitadinha, tranquila, feliz, posando para as fotos que meu marido fazia enquanto as criancas nasciam.
O primeiro a sair foi o Patrick. Praticamente um homem feito (3,1 kg e 47 cm - GIGANTE para um gêmeo). Dois minutinhos depois nasceu a Manuela. Olhei para a cara da médica, ansiosa para ela me mostrar minha menininha, e o que vi nao foi nada legal.
A obstetra me olhou e disse: ai, ela é muito pequena e magrinha mesmo. Manu nasceu com 1,7 kg e 43 cm.
Só pude dar um beijinho e ela subiu imediatamente para a UTI neonatal.
O que me acalmava (além dos anestésicos, claro) era que os testes realizados nos bebês logo que nasceram estavam perfeitos, ou seja, até então a Manu era só muito magrinha, mas estava bem...
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