quarta-feira, 31 de março de 2010

Lá em Casa: Mãe de Gêmeos


Para quem não pôde assistir, o Lá em Casa de ontem falou sobre a geração e a criação de filhos gêmeos. Miriam Veloso abriu o jogo e contou TUDO.
Não percam, próxima terça, mais um/uma convidado/a especial para arrebentar a boca do balão!!!!

Assista aqui: http://www.alltv.com.br/ondemand.php?idond=5674

segunda-feira, 29 de março de 2010

Lá em Casa: Programa Especial sobre Gêmeos, Amanhã na AllTV

Desde a semana passada, está no ar o LÁ EM CASA, novo programa da AllTV que fala sobre comportamento familiar.
O primeiro programa foi um sucesso, tivemos acesso de internautas do Brasil, Espanha e Itália.
Amanhã, assim como toda última terça-feira de cada mês, o programa trará assuntos exclusivos sobre o universo "gemelar".
Mães, pais, filhos, vovó, vovôs, médicos, psicólogos, pediatras, todos terão espaço para discutir as dores e das delícias dessa condição.
Não percam, é amanhã, às 16h, ao vivo, no http://www.alltv.com.br/.
Ah, e dá para se cadastrar e entrar ao vivo no chat, mandar perguntas e tudo o mais...
Vejo vocês lá!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Gêmeos: Fazendo nenê nanar a noite toda...

Com o "advento da mamadeira", as coisas começaram a ficar mais controladas.

Eu podia saber quando e quanto cada criança tinha comido. Aí, dava para saber se estavam chorando de fome, de sono, porque tinham cocô ou muito xixi, enfim, comecei a entender os choros dos meus filhos.

Por exemplo, durante o dia, se já tinham mamado bastante, arrotado, estavam de fraldas trocadas e continuavam chorando, eu os deixava no berço (chorando, claro) uns minutinhos e eles logo dormiam. Bingo! Era sono.

E assim foi. Fomos nos conhecendo melhor a cada dia.

Mas uma coisa foi de VITAL importância: eu nunca saía correndo e pegava no colo quando começavam a chorar. Até hoje não faço isso.

Estava sempre de olho neles, lógico. Se choravam, ia ver o que era, ficava parada ao lado do berço olhando, passava a mão na cabecinha e, muitas vezes, paravam de chorar e voltavam a dormir.

Teve uma época que eu até fazia de propósito. Só pegava quando não estavam chorando (para não acharem que era só chorar e ganhavam colo).

Durante os três primeiros meses meus filhos choraram muito pouco. Tiveram cólicas, mas nada de ficar dias e noites sem dormir.

Credito isso a duas coisas: a saúde perfeita deles (nunca tiveram nenhuma doença que os fizessem sofrer, por exemplo) e à rotina implantada desde o primeiro dia deles em casa, com horários para mamar, tomar banho e dormir - e que se mantém até hoje, claro.

REGRAS PARA DORMIR A NOITE TODA:

1 - durante o dia, dormiam com claridade e musiquinha (no começo, programei para tocar só mísica de criança, lounge e relaxamento. Certo dia, entrei no quarto e estava tolando um axé "daqueles" e os bixinhos curtindo...rsss).

2 - dava o banho lá pelas onze da noite, antes da última mamada, com sabonetinho de camomila, aguinha quentinha, ou seja, deixava-os bem relaxados.

3 - depois dava a mamadeira (nos dois primeiros meses era no colo, a partir do terceiro mês, deitava os bebês no berço, apoiava a mamadeira num cobertorzinho e deixava-os mamando sozinhos). Adormeciam ali mesmo.

Desse jeito, foram aumentando o número de horas dormidas durante à noite...de 4 horas para 6 horas e 8 horas...
Com três ou quatro meses dormiam 10 horas!! uhu!!!

Hoje eles estão com 10 meses. Dormem às 7 da noite e acordam às 7 da manhã.

Uma delícia!

Gêmeos: Eles não querem mais o peito

Na primeira vez que minha filha rejeitou meu peito, insisti, insisti, ela chorou e eu fiquei tensa. Ela chorou mais e mais, de fome e de raiva (acho) porque queria a MAMADEIRA!!!! Pois bem, nesse dia dei só a mamadeira, ela mamou tudo e dormiu por hoooras...

Com meu filho a mesma coisa. Não sei se ele chorava porque a irmã chorava, mas quando eu começava a amamentação parecia uma guerra lá em casa.

Fiquei uns dias nessa tensão: tentava o peito, ninguém queria, dava a mamadeira, todo mundo mamava...

E o pior que eu tinha me preparado durante toda a gravidez para amamentar os dois no peito. Tinha usado pomada de própolis, bucha vegetal, tomado sol, enfim, tudo o que me mandavam fazer eu fazia.

E deu certo, viu! Meu peito ficou sensível, claro, também amamentando duas crianças era mais que natural, mas não doeu horrores, não sangrou, não ficou machucado, nada disso...

Enfim, com o dilema da mamadeira em pauta, pensei o seguinte: a Manu precisa engordar (lembrem-se: ela pesava menos de 2 kg) e o Patrick é um recém nascido que tbm precisa se alimentar. Com a barriguinha cheia todo mundo dorme e, principalmente, deixa a mamãe dormir.

E isso era importante demais também. Eu precisava estar descansada para cuidar dos dois.

Resumo da história: com quinze dias de vida, meus filhos passaram a mamar só na mamadeira. Com isso eu podia saber o quanto eles mamavam e quando. Aí comecei a administrar melhor as mamadas, aumentando os espaços entre elas, impondo horários e aumentando o tempo entre a penúltima e a última antes das crianças dormirem. Assim, eles ficavam com fome, mamavam tudo e iam dormindo mais a cada noite.

Hoje estão fortes como dois "tourinhos", espertos e nunca tiveram nenhuma doença, nem resfriado, nem nada.

E pronto!

sábado, 20 de março de 2010

Gêmeos: Mãe de Gêmeos na Mídia

Nosso blog está fazendo o maior sucesso e eu fico feliz demais com essa divulgação.
Obrigada a todos que nos acompanham e apóiam.



















































sexta-feira, 19 de março de 2010

Gêmeos: Hoje o papai fez uma cirurgia...

Está tudo bem (e vai ficar cada vez melhor), não foi nada de grave...

Mas dá um medão...nele, em mim, e se as crianças entendessem um pouquinho mais, ficariam com medo também.

O certo é não ter que ir para o hospital nunca, mas às vezes é necessário, né.

Sou eternamente grata a todos os médicos do mundo, mas espero precisar deles o mínimo possível, como todo mundo ...hãããã...

A questão é: DEPOIS QUE A GENTE TEM FILHO COMEÇA A DAR MAIS VALOR À VIDA. Pensa mais nos perigos, dirige mais devagar, bebe e fuma menos e quando tem um probleminha de saúde então, vixi...

E, por um acaso, foi exatamente isso que conversei com uma amiga hoje: como as crianças enfrentam a doença dos pais dentro de casa (ela, infelizmente, passou por isso mas está óóóótEEEma agora).

Meu marido não está doente, mas passar por uma cirurgia é sempre passar por uma cirurgia, e as preocupações tomaram conta da nossa cabeça a semana inteira...claro.

Por mais que saibamos (e aqui em casa sabemos e pensamos exatamente assim), que não adianta sofrer antes do tempo e ficar "pre"ocupado, acabamos "pre"ocupados do mesmo jeito...

Enfim, fica a mensagem: como administrar o medo da perda dentro de casa (e o pior - e não tem como negar - que é a única certeza que temos nesta VIDA. Então por que será que não administramos isso...).

Na próxima terça (23/3), estreio um programa na AllTV (a TV da Internet) sobre comportamento familiar. E hoje, finalmente - olha isso - consegui fechar as duas convidadas que estarão lá na "ESTREIA", uhu!!!!, e uma delas é essa amiga que passou por essa doença na família...

Ahã...olha o marketing...

Quer saber mais, então assista ao programa na próxima terça (ao vivo), às 16h, na alltv (http://www.alltv.com.br/). Não vou dar notícias do marido (pra isso, entra no blog), mas é óbvio que estará tdo bem (outro dia falo sobre o poder do pensamento positivo).

Por enquanto, é isso.

Tchau.

sábado, 13 de março de 2010

Gêmeos: Primeira Semana com os Babies em Casa

Estava tão feliz com minhas "crias" todas em casa que não queria ajuda de ninguém. Sabe quando a cadela está amamentando e alguém vai pegar um cachorrinho e ela avança? pois é, eu estava bem assim mesmo...pergunta pra minha mãe, coitada! (depois conto essa história).

Também, pudera! Eu tinha esperado tanto tempo por aquele momento que queria curtir cada segundo com eles. Queria dar banho, trocar, dar de mamar, acordar e dormir olhando para aquelas carinhas. A única pessoa que eu "deixava" que me ajudasse era meu marido. Aliás, desde sempre ele foi (e continua sendo) um companheirão. Sim, do jeito dele, do jeitinho "delicadinho" dele...risos...mas é o jeito dele e eu AMO isso.

Como as crianças mamavam no peito e na mamadeira, meu marido e eu nos revezávamos para dormir. Eu dormia das cinco da tarde até meia-noite (por exemplo) e ele dormia da meia-noite até às sete da manhã.

E assim ninguém ficava "zumbi". Todo mundo descansava e a gente ia dando conta dos dois sozinhos.

sábado, 6 de março de 2010

Gêmeos: Chegando da Maternidade...

Durante toda a gravidez eu mantive atitude e pensamentos positivos, o que me ajudou e muito a superar os diversos obstáculos que encontrei pelo caminho.

Acontece que fiquei tão fortalecida e confiante que não me preparei para "imprevistos", por achar que eles NUNCA aconteceriam comigo.

E foi aí que me enganei....

Minha médica já havia me alertado sobre casos em que a mãe vai para casa com um filho e o outro fica na UTI. Mas eu tinha certeza de que isso não ia acontecer com meus bebês. Tinha certeza de que nasceriam fortes, saudáveis, de parto normal e que eu os amamentaria até os 6 meses de vida...

hã, hã...

Sim, deu tudo certo, meus bebês e eu não tivemos complicações, ficamos todos saudáveis, porém, as coisas não aconteceram exatamente como eu tinha imaginado.

Eu vim para casa com o Patrick (e com uma cicatriz de cesariana) e a Manu ficou na UTI mais 3 dias.

Não vou dizer que foi fácil e que na hora eu agi com calma e naturalidade.

Na verdade foi horrível porque:
1 - eu não estava preparada para aquilo,
2 - estava decepcionada e com raiva porque as coisas não tinham saído exatamente como eu imaginava,
3 - tinha acabado de PARIR e estava passando por uma verdadeira revolução hormonal,
4 - chorava só de pensar naquela pessoinha mínima, sozinha, num bercinho de hospital, talvez assustada, com medo, frio, ou sofrendo, sei lá,
5 - eu queria meus dois filhos comigo em casa!

Tive crises de choro incontroláveis e inconsoláveis, cheguei a levantar da cama às 4h da manhã e ir para o hospital "dirigindo" sozinha, para ficar com a Manuela. Quando estava com ela, sofria por não estar com ele. E quando ia para casa cuidar do meu menininho, que era tão indefeso e frágil quanto ela, chorava de saudades da outra.

Eu sentia uma dor que cortava meu coração (mas nem sentia os pontos da cesárea).

A dor só passou quando a Manu veio para casa e eu pude, finalmente, ficar com minha nova "familhinha" toda reunida.

Passado isso, hoje eu faço um balanço daquela situação:
- Ter ficado na UTI me ensinou muito, principalmente como agir e tratar meus pequenos
- Meu "surto psicótico" foi potencializado pela alteração hormonal da época
- Descobri a importância de não tentar controlar tudo e de me preparar para TUDO
- e que numa situação difícil, a única coisa que podemos e "devemos" fazer é administrar o caos o mais rápido possível, tomando consciência da situação e agindo de acordo com nosso coração.

Aí não tem erro.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Gêmeos: Viajando sem as Crianças


Na primeira vez que viajei sem os bebês, eles ainda não tinham 5 meses, eu fiquei 15 dias fora de casa.

Saudades dá e muito. Se pararmos para pensar demais, desistimos. Mas não deixo isso acontecer.

Meu marido e eu fazemos o possível para manter a vida o mais próximo do que era antes das crianças nascerem.

É claro que muitas coisas mudam (e para melhor): você fica mais paciente, mais seletivo, mais responsável, mais consciente, menos egoísta, blá blá blá...

Mas deixar de fazer as coisas que você gosta não vai, definitivamente, te transformar numa pessoa melhor.

E viajar é uma das coisas que eu mais gosto de fazer. Esquecer um pouquinho só das responsabilidades do dia-a-dia, e acordar sem hora marcada, aliás, esquecer do relógio, namorar, curtir o clima de um lugar diferente, o cheirinho do hotel, andar nas ruas sem conhecer absolutamente ninguém, visitar diferentes museus, lojas, restaurantes, parques, bares, enfim, cuidar de você.

Agora volto, com as energias renovadas, com o astral lá em cima e cheia de saudades dos filhotes.


ps 1: Como as crianças ficaram sem nós...
Nem ligaram. Minha cunhada amada veio "morar" na minha casa durante esses dias para ficar com os bebês. A empregada ficou com ela e vida normal. Aliás, acho que as crianças adoraram mais que todos, porque a tia deixava dormir mais tarde, brincava o dia inteiro, enfim...Acho que as crianças também estavam precisando de férias...háháhá.


ps 2: Como eu consigo fazer isso...
1 - Acho saudável não abandonar as coisas que gosto de fazer.
2 - Posso deixar as crianças com as titias ou com a vovó de vez em quando.
3 - Os babies têm horários para acordar, mamar, assistir TV, brincar, almoçar, jantar, tomar banho e dormir. Com a "planilha" nas mãos, tudo fica fácil.
4 - Aproveito a viagem. Ligo todos os dias para saber como estão as coisas mas não fico com a cabeça lá em casa.
5 - Quando a saudade aperta, penso que logo estarei com eles e mudo o foco. Não fico curtindo saudades. Se estou fora, estou fora!
6 - Não acho que sou uma má mãe só porque reservo um espaço na minha vida para cuidar de mim. Se estou feliz comigo mesma, lógico que estarei mais feliz com meus filhos também.