Na primeira vez que minha filha rejeitou meu peito, insisti, insisti, ela chorou e eu fiquei tensa. Ela chorou mais e mais, de fome e de raiva (acho) porque queria a MAMADEIRA!!!! Pois bem, nesse dia dei só a mamadeira, ela mamou tudo e dormiu por hoooras...
Com meu filho a mesma coisa. Não sei se ele chorava porque a irmã chorava, mas quando eu começava a amamentação parecia uma guerra lá em casa.
Fiquei uns dias nessa tensão: tentava o peito, ninguém queria, dava a mamadeira, todo mundo mamava...
E o pior que eu tinha me preparado durante toda a gravidez para amamentar os dois no peito. Tinha usado pomada de própolis, bucha vegetal, tomado sol, enfim, tudo o que me mandavam fazer eu fazia.
E deu certo, viu! Meu peito ficou sensível, claro, também amamentando duas crianças era mais que natural, mas não doeu horrores, não sangrou, não ficou machucado, nada disso...
Enfim, com o dilema da mamadeira em pauta, pensei o seguinte: a Manu precisa engordar (lembrem-se: ela pesava menos de 2 kg) e o Patrick é um recém nascido que tbm precisa se alimentar. Com a barriguinha cheia todo mundo dorme e, principalmente, deixa a mamãe dormir.
E isso era importante demais também. Eu precisava estar descansada para cuidar dos dois.
Resumo da história: com quinze dias de vida, meus filhos passaram a mamar só na mamadeira. Com isso eu podia saber o quanto eles mamavam e quando. Aí comecei a administrar melhor as mamadas, aumentando os espaços entre elas, impondo horários e aumentando o tempo entre a penúltima e a última antes das crianças dormirem. Assim, eles ficavam com fome, mamavam tudo e iam dormindo mais a cada noite.
Hoje estão fortes como dois "tourinhos", espertos e nunca tiveram nenhuma doença, nem resfriado, nem nada.
E pronto!
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