sexta-feira, 27 de abril de 2018

E a vida segue sem o papai...



Já faz 1 ano e 8 meses que perdemos o papai.
Às vezes parece uma eternidade, outras vezes parece que foi ontem e tem ainda aqueles dias que a gente acha que é tudo mentira, que ele está vivo e vai entrar pela porta a qualquer momento...
Bom, em quase dois anos já deu para apagar vários "incêndios", alguns ainda resistem, mas nós também nos tornamos mais resistentes a eles.
O fato é que nessas últimas semanas as crianças estavam com o comportamento alterado, agressivos, irritados, briguentos, gritões... deixaram de fazer algumas lições de casa e até responderam para a professora.
Eu confesso que estava muito chateada, decepcionada, cansada e literalmente sem saber como resolver a questão. Psicólogo? Briga? Castigo? Surra???
Bom, um dia eles chegaram da escola, agitados e brigando como sempre, e não encontraram uma mãe sorridente, aberta, feliz, mas sim uma mulher séria que deixava escapar um perfume de tristeza no ar para não restar dúvidas de que o negócio era sério e era com eles.
"Vão para o banho e depois voltem aqui porque eu quero conversar com vcs" (nunca vi duas crianças tão quietas e obedientes).
Nos sentamos, calmos, um ao lado do outro, de mãos dadas, e eu comecei a falar sobre o comportamento, a escola, tudo o que eles estavam fazendo e como isso nos prejudicava, mas também falei sobre a raiva, a tristeza, o medo e o que esses sentimentos que nós três estávamos sentindo podiam ter a ver com a saudades que todos nós estávamos sentindo do papai.
Bingo!
Minhas crianças me abraçaram, se puseram a chorar e soluçando disseram que estavam sentindo muito a falta do papai.
Aquele foi um dos momentos mais marcantes da minha vida. Ver as lágrimas de tristeza de um (ou de dois) filho e não poder fazer nada é a coisa mais triste para uma mãe, mas ao mesmo tempo te coloca numa posição tão humana, de onde você percebe que realmente você não manda em nada, que você não controla o mundo, que você é sim muito prepotente às vezes, e que a única coisa que neutraliza isso tudo e pode te salvar é o amor verdadeiro.
Naquele momento éramos nós três ali, lutando pela nossa sobrevivência, vencendo mais um obstáculo juntos, subindo mais um degrauzinho juntos, crescendo mais um pouquinho juntos, amadurecendo (talvez endurecendo ou como eu prefiro dizer: nos tornando mais reais, mais humanos).
Tudo e todos os outros "problemas" perderam completamente o sentido.
O tempo passa, a saudade às vezes aumenta, os desafios não param de chegar, mas de uma coisa eu não tenho dúvida: estamos nos tornando pessoas cada vez melhores, mais fortes e quem sabe, mais conscientes.
Estamos crescendo muito...

domingo, 23 de julho de 2017

Como as crianças lidam com a morte do pai

Parece clichê, mas não é não: as crianças são sim, muito mais evoluídas do que pensamos.
Elas lidam com as perdas de uma maneira muito mais leve do que nós. Elas fazem tudo parecer normal, pois para elas é normal.
E de certa forma isso dá um suporte para nós adultos, dá força, porque se vimos nossos filhos bem, então também ficamos bem. Quem é pai/mãe sabe disso.
Esses dias minha filha me viu chorando e disse:

"mamãe, por que você está chorando? O papai só voltou para casa. Está tudo bem."

E eu disse que sabia disso, mas que mesmo assim às vezes ficava com saudades dele, e por isso tinha vontade de chorar.
Eu evito chorar perto deles porque sei que ficam preocupados. Mas se eles me pegam chorando eu tbm não disfarço não. Acho importante eles saberem que chorar é OK. Depois enxugamos as lágrimas, nos abraçamos e fazemos cosquinhas.

Essa semana fez 11 meses que ele se foi, e ainda às vezes parece que é mentira. Sinto muito sua falta, sinto falta da nossa família completa, das risadas, das brigas e das broncas. Sinto falta da nossa vida...

Estamos construindo uma vida nova, eu e as crianças. Apesar da dor, evitamos o sofrimento e focamos na alegria. Essa é a nossa receita do dia-a-dia. E assim estamos seguindo...



quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

O dia em que o papai morreu...

Morrer é a única certeza que se tem nesta vida. Mas por que é então que dói tanto perder alguém?
Ego, apego, permanência, costume, AMOR?
Faz 6 meses que perdemos o papai. E com certeza absoluta o dia mais difícil da minha existência foi, de longe, o dia em que tive que dar a notícia da morte do pai para os meus filhos.


...eu tinha passado a noite praticamente em claro, pensamentos não paravam de pipocar e uma dor no peito insistia em me despertar toda vez que eu ensaiava pegar no sono. Eu só rezava e pedia a Deus forças para poder dar a notícia para as crianças na manhã seguinte.
O dia nasceu e trouxe com ele meus dois filhos de 7 anos que tinham passado a noite na casa de uma amiga. A hora tinha chegado...
Pedi retaguarda a um casal de amigos e subimos nós 5 para o quarto onde teríamos a conversa mais séria da nossa vida.
Sentei os dois na cama e me sentei ao lado deles.
"A mamãe tem uma coisa para contar para vcs. Uma coisa que a mamãe jamais queria ter que falar para vocês: o papai foi para o céu e está lá agora com a titia e o vovô".
Meu filho me olhou e falou "você está brincando, né? É mentira!"com aquele olhar desesperado de quem quer dizer "por favor, não me diga que é verdade mesmo, eu não quero ouvir isso"...
Minha filha ficou em silêncio...
Nós três nos abraçamos e começamos a chorar juntos.
Enquanto isso, eu ia falando que nós nunca íamos nos separar e que o papai agora tinha virado um anjo lindo e gigante e que ia nos proteger para sempre lá do céu. E que sempre que tivéssemos saudades dele, ou ficássemos tristes, ou com raiva, ou com medo, que deveríamos nos juntar e rezar para ele.
E é assim que temos feito sempre, até hoje.
No começo eles tinham muitas dúvidas, muita curiosidade sobre a morte e tudo o que a cerca, e eu nunca deixei de responder ou dizer que não sabia a resposta. Nunca tratei a perda do meu marido como um tabu. Não deixamos de falar dele, de citá-lo, de lembrá-lo de elogiá-lo.
Nunca evitei de chorar na frente deles. E quando choro e eles perguntam, eu sempre digo que estou chorando porque estou com saudades do papai, ou porque estou emocionada lembrando de alguma coisa do papai... Eles me abraçam, às vezes choram também, depois enxugamos as lágrimas e sorrimos juntos.
Hoje, as crises de choro têm se espaçado mais, as perguntas estão mais raras, mas o pai continua vivo na memória deles.
Não tem como dizer que não foi um trauma. A perda de alguém amado é sempre muito triste, para dizer o mínimo. É um trauma no sentido de quebra, de divisor de águas na vida de todo mundo. Mas não fizemos disso uma coisa ruim, nem "traumática" e, definitivamente, a morte do pai não virou um tabu para as crianças.
Daqui para frente, só o futuro poderá dizer se o que fiz foi certo ou errado. Mas eu definitivamente ouvi meu coração e agi com a sinceridade de uma mãe que quer ver bem seus filhos.

E eu?
Estou tentando sorrir quando tenho vontade de chorar, levanto da cama cedo todos os dias quando tenho vontade de ficar, dôo um pouco mais de mim a cada dia quando acho que minhas forças chegaram ao fim.
E assim estou seguindo, acreditando em dias sempre melhores, reverenciando o passado e vivendo profundamente o presente com todos os seus desafios. Aceitando, amando, acreditando e agradecendo sempre. Ainda que isso às vezes possa parecer inverossímil.
O segredo? Acreditar em Deus. Saber que uma força maior, uma inteligência superior está comandando tudo isso e sabe o que está fazendo. Infelizmente às vezes, só quando o chão falta sob nossos pés nós entendemos isso. Quando nada mais nos resta nós aprendemos na raça o que é ter fé. E aí, ou você tem ou você sucumbe. E se é assim que tem que ser, então que assim seja.

Eu confio, eu entrego e acredito.
Eu escolho viver. Eu escolho ser feliz. Eu escolho fazer dessa história não uma história triste, mas uma lição de vida. Eu escolho ser uma pessoa melhor a cada dia para mim e para os meus filhos...






segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Promoção #bebejohnsons está de volta!


Três bebês serão as estrelas de uma propaganda da marca e receberão prêmios de R$ 10 mil
Uma das campanhas mais pedidas pelos pais de todo o Brasil volta, após seis anos, com milhares de prêmios instantâneos. Três bebês serão sorteados para participar de uma propaganda da marca e serão contemplados com R$ 10 mil cada. A promoção acontece de 1 de agosto a 31 de outubro de 2016 em todo o território nacional.
Além dos três grandes prêmios, serão distribuídos ao longo da promoção 2.010 vale-brindes no valor de R$ 200, totalizando mais de R$ 400 mil em prêmios instantâneos. A cada R$ 25 em compras de produtos JOHNSON’S® baby, DESITIN® e COTONETES®, o consumidor que cadastrar seu cupom no hotsite da campanha (www.bebejohnsons.com.br) recebe um número da sorte para concorrer aos prêmios.
Os participantes podem garantir números da sorte adicionais, de duas formas: compartilhando, uma única vez, a foto de seu bebê em seu perfil pessoal do Facebook, por meio do hotsite da promoção, e/ou fazendo a recompra de R$ 25 em produtos das linhas JOHNSON’S® baby e COTONETES® ou uma unidade de DESITIN®, totalizando compras de, no máximo, R$ 2 mil por participante. Os três vencedores serão escolhidos por sorteio, a ser realizado no dia 9 de novembro de 2016.

O diretor de Marketing das Marcas de Bebê, Beleza e Proteção Solar da Johnson & Johnson Consumo do Brasil, Ronaldo Art, fala sobre a iniciativa de retomar a icônica campanha. “Por anos, muitos pais entraram em contato conosco perguntando sobre a próxima campanha e enviando fotos de seus bebês. Nossos consumidores pediram e a promoção Bebê JOHNSON’S® está de volta”, explica. “A Johnson & Johnson acredita que todo bebê pode ser um Bebê JOHNSON’S® e somente a marca pioneira e líder no segmento de produtos infantis poderia apresentar uma campanha deste porte”, completa o diretor.
 
Durante a promoção, a marca também realizará diversas ações “Compre & Ganhe”, com a distribuição de milhares de babadores, bodies, trocadores de fraldas, travesseiros anatômicos e molduras magnéticas de fotos, todos com a assinatura da campanha, assim os pais de todo o Brasil poderão se divertir e tirar muitas fotos com seus Bebês JOHNSON’S®.


Detalhes da promoção estão disponíveis no hotsite www.bebejohnsons.com.br, assim como o regulamento completo, datas dos sorteios e descrição dos prêmios. Ou então pelo SAC 0800 701 0779.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

...e ai eles crescem...

Voltando das ferias, minha filha de 6 anos decidiu que queria cortar os cabelos bem curtinhos. Fez com que eu a levasse no salão e ela mesma conversou com a cabeleireira sobre como queria o corte.
Doou o cabelo que cortou e veio para casa toda feliz e resolvida.
Coisas de crianças do século XXI.

Presente cheiroso

Semana passada recebi um presente delicioso da Johson's: sabonetes liquidos da linha Baby.
Apesar de nao ter mais bebe em casa, eu amo usar esses produtos e fiquei super feliz com o presente.
Quando a qualidade eh boa, a gente divulga sim!


Palavra da especialista
De acordo com Sabrina Battistella, um banho de bebê eficiente deve seguir os seguintes passos:
·       O banho deve ser diário e a temperatura ideal é entre 35-36º C.
·       A limpeza deve ser suave, sem esfregar a pele com panos ou toalhas que podem ter potencial irritante para a pele frágil do recém-nascido.
·       Os produtos de uso infantil devem limpar sem agredir a pele, removendo resíduos gordurosos, urina e fezes.
·       A duração total do banho deve ficar entre 5 a 10 minutos.

·       Secar com suavidade (sem esfregar) com uma toalha macia e limpa.