segunda-feira, 31 de maio de 2010

Mãe de Gêmeos: Festinha de Aniversário

Desde o começo do ano eu comecei a pensar na melhor maneira de comemorar o primeiro ano dos meus filhos.


Pesquisei casas de festas infantis, orcei, pensei e concluí que, no meu caso, era melhor fazer no salão do prédio, convidar só a família e poucos amigos, gastar pouco e tentar fazer uma reunião gostosa pra todo mundo.



E assim foi feito: mesa de bolo, comidinhas, bebidinhas, nenhum estress e muitas felicidades.



As crianças A M A R A M (dava pra ver a carinha de felicidade deles), vovós, titios, padrinhos e madrinhas também.



Papai e mamãe não piraram nem se afundaram em dívidas e ficou todo mundo feliz.



Eu, pelo menos, fiquei.
Acordei no dia seguinte com uma sensação gostosa, aquela que senti no dia seguinte à minha festa de casamento: sinal de boas energias!!!




sábado, 29 de maio de 2010

Mãe de Gêmeos: Quando eles Ficam Dodói

Pela primeira vez, em todo seu um aninho de vida a Manuela ficou gripada.
Olhar aquele narizinho vermelhinho naquela menininha pequena dá uma vontade de pegar, apertar e não soltar nunca mais.
O resfrado a deixou mais manhosa, chorona, mas também mais quietinha, agora ela fica no colo assisindo TV e chupando o dedinho (sim, eu já fiz de tudo, mas não tem jeito de fazê-la abandonar essa mania).
Agora estão lá, brincando, brigando e, claro, assistindo o Pocoyo!!!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Lá em Casa: Guardando Dinheiro

No Lá em Casa de 18/5/2010, eu entrevistei a Andressa Caubianco, gerente de um grande banco brasileiro, que deu várias dicas de como poupar nosso dinheiro visando o futuro dos nossos filhos e a nossa aposentadoria.
Definitivamente, nosso futuro agradece.

Você assiste à entrevista completa no http://www.alltv.com.br/. Procure o Lá em Casa no link On Demand.

Ou acesse o link: http://www.alltv.com.br/ondemand.php?idond=6204

Mãe de Gêmeos: O Primeiro Ano de Vida

...e mais um ano se passou...
Mas não foi um ano comum.
Não foi um ano qualquer.
Foi "o" ano.
Foi o ano que mudou nossas vidas para sempre.
Foi o ano em que coloquei duas vidas a mais neste mundo.
Foi o ano em que nos tornamos uma família, em que nos tornamos menos egoístas, mais conscientes, mais maduros, mais bobos, mais reais, mais caretas, enfim, diferentes.

Se é que as coisas podiam ter ficado melhores, com a chegada das crianças, com certeza, elas ficaram.

Filho transforma a gente. Não só física, mas emocional, social, mental e espiritualmente também.

Hoje entendo porque algumas pessoas têm medo de ter filhos (e eu também tinha). É uma mudança radical nas nossas vidas. Mas é pra muito melhor (e isso eu não sabia).

Eles choram à noite...sim! Às vezes eles choram sem motivo...sim! A gente às vezes quer perder (ou perde) a peciência...sim! Deixamos de fazer algumas coisas pra ficar com eles...sim!

Mas é exatamente isso que nos faz pessoas melhores, é exatamente isso que completa em nós uma alegria e uma satisfação que nem sabíamos que existia.

É isso que nos ensina a sermos pai/mãe.

E esse é o melhor presente que a vida poderia nos dar!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Mãe de Gêmeos: Eles Amam o Pocoyo

Gente, depois que o Pocoyo entrou na nossa casa ele não saiu nunca mais.

Aquele bichinho azul simpático faz tanto sucesso com meus filhos que até eu páro pra ver de vez em quando, só pra ficar olhando a carinha, encantada, deles assistindo.

Dia desses o Patrick foi engatinhando até a TV e ficou tentando pegar o Pocoyo. Deu vontade de morder!!

Mas eles têm toda razão, o desenho é engraçado, colorido e apresenta conceitos didáticos de maneira simples, clara e ordenada, tudo sobre um fundo branco, o que facilita a assimilação para as crianças.

Os meus filhos assistem a desenhos desde muito pequenininhos, sempre ficaram quietinhos, prestando atenção. Uma benção!

Por enquanto eles curtem Pocoyo e a programação do Discovery Kids, que é uma graça, o problema é que as musiquinhas ficam na nossa cabeça tbm o dia inteiro...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Lá em Casa: Orientação Psicológica Familiar


Ser feliz é mais fácil do que parece!!!


No Lá em Casa de 11/5/2010, a psicóloga Marcia Maria Rodrigues fala sobre orientação psicológica familiar e tira muitas dúvidas de mães, pais e filhos.

Procurar orientação com uma psicóloga é útil e pode facilitar muito a sua vida em família!!!
A entrevista completa você assiste no http://www.alltv.com.br/ (on demand - Lá em Casa)
OU clique aqui: http://www.alltv.com.br/ondemand.php?idond=6155



Mãe de Gêmeos: A profissão de psicóloga ajuda no desenvolvimento dos seus filhos...
Márcia: Às vezes ajuda, outras atrapalha.

Mãe de Gêmeos: Como começou sua carreira...
Márcia: Comecei a trabalhar no terceiro ano da faculdade, numa clínica de psicologia da Secretaria Municipal de SP.

Mãe de Gêmeos: Você atende a crianças, jovens adultos e casais...

Márcia: Sim, há 30 anos trabalho na área clínica e educacional.


Mãe de Gêmeos: Qual a sua especialidade...

Márcia: Psicologia analítica de Carl Gustav Jung. Hoje atendo mais a adultos no consultório.

Mãe de Gêmeos: O pessoal da terceira idade também faz terapia...
Márcia: Sim, atendo a várias pessoas com mais de 60 anos.


Mãe de Gêmeos: Quais os motivos que levam as pessoas à terapia hoje...
Márcia: São sempre os ligados à busca de um sentido para a vida. Seja num momento de crise no relacionamento ou profissional, algum sonho impactante ou uma perda importante, além de sintomas que interferem no cotidiano: insônia. gastrite, medo, dúvida, problemas com alimentação, auto-imagem, etc.

Mãe de Gêmeos: Como funciona a terapia de casal e pra quê serve...
Márcia: A terapia de casal é uma oportunidade para as pessoas discutirem e refletirem sobre seu casamento ou namoro, num espaço protegido, onde a busca é de transformação da relação e de cada uma das pessoas dentro dela.

Mãe de Gêmeos: Os casais podem fazer terapia mesmo se o relacionamento não está em crise, mas visando encontrar um meio de lidar com os problemas dos filhos em casa... Isso é comum...
Márcia: Isso é comum e muito importante pois demonstra que o casal está preocupado com o bem-estar da família e tem consciência de que em determinados momentos é preciso pedir ajuda profisional, que nos esclareça o que estamos sentindo, que ouça nossas dúvidas, nossos temores, para que se fortaleça nossa perseverança na felicidade e alegria - que devem ser uma constante em nossas vidas.

Mãe de gêmeos: Como funciona...
Márcia: Geralmente um dos dois marca a entrevista e eu peço que venham juntos para conversarmos sobre suas questões. Eu avalio e, se necessário, combinamos um período de trabalho em conjunto.

Mãe de Gêmeos: Quais as dificuldades que os pais de hoje em dia encontram para educar os filhos...
Marcia: Além das dificuldades de sempre, que para cada um de nós tem um "tamanho", temós muitas vezes dúvidas profundas em como não sermos autoritários e sim educadores, ou como sermos compreensivos sem sermos "abandonadores". Como amar e educar se amar é também deixar o outro livre para ser quem é, e educar seria "mostrar o caminho e conduzir"...

Mãe de Gêmeos: Com que idade os filhos costumam dar mais trabalho para os pais...
Márcia: Depende muito dos pais, de sua própria experiência de vida, de seu momento. Isso é muito relativo. Mas vale lembrar que os filhos sempre nos fazem "trabalhar", assim como nos fazem muito felizes por esse "trabalho", dando-nos o privilégio de nos conhecermos mais profundamente se encararmos esse "trabalho" com amor.

Mãe de Gêmeos: Que conselho você dá para os pais que estão tendo dificuldades no relacionamento com os filhos hoje em dia...
Márcia: Saibam que os conflitos vêm para nos fazermos crescer como seres humanos. Tenham paciência, confiem no que vocês sentem e vêem, conversem, perguntem e abracem muito.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Mãe de Gêmeos: Quanto mais alto o choro, maior o sono...

É como eu sempre falo: ser mãe de gêmeos é mais fácil do que parece. Não sei como é ter um filho só, tampouco tri ou quadrigêmeos, mas acredito que de todas essas opções, se bobear, ter dois de uma vez acaba sendo a melhor maneira de criar os babies.
Claro, se eles estiverem sempre com saúde! A linha que divide a mãe tranquila da mãe relapsa é muito tênue, portanto, estar tranquila, atenta e com pensamento sempre positivo sempre foi e continua sendo o meu lema!!!
Vou explicar melhor: conheço a rotina dos meus filhos - graças a Deus nunca tiveram nenhuma doença, a não ser pequenas cólicas nos primeiros três meses (normal), mal estar por causa dos dentinhos ou uma vacina, gripezinha, enfim - então sei quando estão com fome, sono, querem brincar ou estão com uma manhazinha porque querem um colinho (dependendo do momento, essa manha por um colo é deliciosa e até saudável para nós).
Mas quando começam a chorar no berço DESESPERADAMENTE, como se alguém estivesse lhes roubando parte do corpo, depois de já terem sido alimentados, trocados e terem passado um bom tempo brincando...ah, isso é sono, com certeza. Quanto mais alto o choro, maior o sono nessa hora.
Olha só: acordaram às 8h30, tomaram 250ml de mamadeira, troquei as fraldas dos dois, eles assistiram TV, brincaram no quarto, foram pra cozinha assistir o preparo ao almoço, lá pelas 11h almoçaram, troca de fraldas novamente e berço (com esse friozinho, uma sonequinha vai bem até pra nós...rsss). E aí começa um verdadeiro desespero dos dois. Se fico ao lado do berço começam a puxar minha blusa, choram de lágrimas, berram, berram, olho a fralda novamente (nenhum presente), a empregada vem correndo pra ver quem caiu de cabeça e está sangrando pela casa (tamanho é o drama que fazem), não é nada, TOCO a moça do quarto, saio tbm, fecho a porta, fecho a outra porta (a do corredor) porque ninguém merece aqueles berros tão altos, conto 3 minutos, às vezes menos, e os bichinhos caem num sono profundo...
Numa dessa, se eu me desespero com o choro deles, começo a pegar no colo achando que é dor ou que estão morrendo de tristeza, deixo a empregada entrar no samba, causando mais confusão ainda, aí que a coisa não tem fim mesmo. O que terminaria em 3 minutos porde acabar durando 3 horas...
Experiência própria!

domingo, 9 de maio de 2010

Mãe de Gêmeos: Ser Mãe

Que nossa vida, meus filhos, tecida de encontros e desencontros, como a de todo mundo, tenha por baixo um rio de águas generosas, um entendimento acima das palavras e um afeto além dos gestos - algo que só pode nascer entre nós. Que quando eu me aproxime, meu filho, você não se encolha nenhum milímetro com medo de voltar a ser menino, você, que já é um homem. Que quando eu a olhe, minha filha, você não se sinta criticada ou avaliada, mas simplesmente adorada, como desde o primeiro instante.
Que, quando se lembrarem de sua infância, não se recordem os dias difíceis, o trabalho cansativo, a saúde não tão boa, o casamento numa pequena ou grande crise, os nervos à flor da pele - aqueles dias em que, até hoje arrependida, dei um tapa que ainda agora dói em mim, ou disse uma palavra injusta. Lembrem-se dos deliciosos momentos em família, das risadas, das histórias na hora de dormir, do bolo que embatumou, mas que vocês, pequenos, comeram dizendo que estava maravilhoso. Que pensando em sua adolescência, não recordem minhas distrações, minhas inperfeições e impropriedades, mas as caminhadas pela praia, o sorvete na esquina, a lição de casa na mesa de jantar, a sensação de aconchego, sentados na sala cada um com sua ocipação.
Que quando precisarem de mim, meus filhos, vocês nunca hesitem em chamar: mãe! Seja para prender um botão de camisa, ficar com uma criança, segurar a mão, tentar fazer baixar a febre, socorrer com qualquer tipo de recurso, ou apenas ouvir alguma quaixa ou preocupação. Não é preciso constrangerem-se de ser filhos querendo mãe, só porque vocês também já estão grisalhos, ou com filhos crescidos, com suas alegrias e dores, como eu tenho e tive as minhas. Que, independendo da hora e do lugar, a gente se sinta bem pensando no outro. Que essa consciência faça expandir-se a vida e o coração, na certeza de que aquela pessoa, seja onde for, vai saber entender; o que não entender vai absorver; e o que não absorver vai enfeitar e tornar bom.
Que quando nos afastarmos seja sem dilaceramento, ainda que com passageira tristeza, porque todos devem seguir seu caminho, mesmo que isso signifique alguma distância: e que todo reencontro seja de grandes abraços e boas risadas. Esse é o tipo de amor que independe de presença e tempo. Que quando estivermos juntos vocês encarem com algum bom humor e muita naturalidade se houver raízes grizalhas no meu cabelo, se eu começar a repetir histórias, e se tantas vezes só de olhar para vocês meus olhos se encherem de lágrimas: serão apenas de alegria porque vocês estão´aí. Que quando pareço mais cansada vocês não tenham receio de que eu precise mais ajuda do que vocês podem me dar: provavelmente não precisarei de mais de mais apoio do que seu carinho, da sua atenção natural e jamais forçada. E, se precisar de mais que isso, não se culpem se por vezes foi difícil, ou trabalhoso ou tedioso, se lhes causar susto ou dor: as coisas são assim. Que, se algum dia eu começar a me confundir, esse eventual efeito de um longo tempo de vida não os assuste: tentem entrar no meu novo mundo, sem drama nem culpa, mesmo quando se impacientarem. Toda a transformação do nascimento à morte é um dom da natureza, e uma forma de crescimento.
Que, em qualquer momento, meus filhos, sendo eu qualquer mãe, de qualquer raça, credo, idade ou instrução, vocês possam perceber em mim, ainda que numa cintilação breve, a inapagável sensação de quando vocês foram colocados pela primeira vez nos meus braços: misto de susto, plenitude e ternura, maior e mais importante do que todas as glórias da arte e da ciência, mais sério do que as tentativas dos filósofos de explicar os enigmas da existência.. A sensação que vinha do seu cheiro, da sua pele, de seu rostinho, e da consciência de que ali havia, a partir de mim e desse amor, uma nova pessoa, com seu destino e sua vida, nesta bela e complicada terra. E assim sendo, meus filhos, vocês terão sempre me dado muito mais do que esperei ou mereci ou imaginei ter.
Lya Luft, A Canção de Qualquer Mãe, Revista Veja, 12/5/2010.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Mãe de Gêmeos: Mãe que Lê

Sempre gostei de ler enquanto caminhava na esteira.
E hoje em dia, com a chegada as crianças, a diminuição do tempo disponível e o medo de que "aqueles" quilos extras retornem, essa atividade se tornou bastante corriqueira por aqui.

Fica aí uma dica: ler enquanto se exercita é muito prático e saudável (a menos que vc escorregue e se estatele no chão. Portanto, cuidado!).

Hoje comecei Duas Novelas (A Lei e A Enganada), de Thomas Mann. Não dá vontade de parar de ler (pelo visto vou emagrecer essa semana).


Lá em Casa: Como ficar bonita após a gravidez

Quem veio primeiro: a beleza interna ou a externa...

No Lá em Casa dessa semana, eu entrevistei Patrícia Rodrigues, dona de clínica de estética, que explicou todos os procedimentos que grávidas ou mulheres em período de amamentação podem fazer.

Agora não tem desculpa pra não ficar bonita!

Acesse: www.alltv.com.br

Ou acesse o link: http://www.alltv.com.br/ondemand.php?idond=6175

Mãe de Gêmeos: Rotina

Nos primeiros quinze dias da chegada dos bebês, fiz um controle dos horários das mamadas até criar uma rotina para eles. Anotando quando e quanto cada um mamou você começa a descobrir os hábitos dos seus filhos e pode começar a alterá-los de acordo com a disposição de mãe e filhos (sempre, claro, respeitando uma certa flexibilidade de horários, quando necessário). Uma das providências foi aumentar a quantidade da última mamada da noite para que eles tivessem um sono mais prolongado.

Mãe de Gêmeos: Menos é Mais

A cada dia que passa eu confirmo minha tese: quanto mais gente rodeando os bebês (dispostas a ajudar, claro), pior.
Explico: fica um "povo" causando ao redor das crianças, fica um monte de gente nervosa querendo ajudar a descobrir porque o nenê está chorando, querendo pegar no colo, um dá água, outro diz que é a fralda, outro quer botar pra dormir, e a(s) coitada(s) da(s) criança(s) "piram" mais ainda, claro!!!!
Eu até saio de perto quando assisto a cena.
Imagine se fosse você: acabou de nascer, veio do quietinho, do quentinho...daqui há pouco, começa um tumulto, cada um correndo pra um lado, um monte de gente te pegando, mexendo em vc, te dando leite, quando vc não está com fome, você na verdade vc só está chorando...é seu modo de se comunicar, só isso.
Radical...
Nada disso!!
Pra quê tando desespero, Minha Nossa!!!!
São só crianças, que acabaram de nascer (até os 6 meses podemos dizer assim) e querem te conhecer melhor assim como vc.
Antes de chamar a mãe, a sogra, a irmã, a babá e a empregada pra virem morar na sua casa quando os bebês nascerem, faça um teste com seu marido (se vc tiver um) primeiro.
Fique com o telefone de alguma enfermeira experiente (vc consegue vários na própria maternidade) e recorra a ela, caso necessário.
Na minha opinião não tem nada melhor do que curtir sua familiazinha nova. Só você, seu marido e as crianças.
Vai ser baba de quiabo...não sei...depende de cada um. Mas, com certeza, fazer as coisas do seu jeito vai ser melhor do que deixar os bebês mimados de tanta proteção alheia!